Juros futuros renovam mínimas com recuo do dólar e retorno dos Treasuries após IPCA de junho abaixo do piso das estimativas

Os juros futuros deram uma guinada nesta quarta-feira, 10, registrando quedas significativas em toda a curva. Os investidores reagiram positivamente aos números do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de junho, que ficaram abaixo das expectativas do mercado. Com um resultado de 0,21% no mês passado, o IPCA surpreendeu positivamente, uma vez que as projeções apontavam para uma taxa de 0,27%.

O acumulado em 12 meses também apresentou um desempenho inferior ao previsto, fechando em 4,23%, contra uma expectativa de 4,25%. Esses dados impactaram diretamente nos contratos de depósito interfinanceiro (DI) para os próximos anos. Às 9h15, o DI para janeiro de 2026 estava em 11,050%, ante 11,187% no ajuste anterior. Já o DI para janeiro de 2027 recuou para 11,325%, de 11,472%, e o para janeiro de 2029 estava em 11,720%, contra 11,844%.

Essa movimentação nos juros futuros foi acompanhada pela valorização do real em relação ao dólar. A moeda norte-americana registrava uma queda de 0,16%, sendo cotada a R$ 5,4060 às 9h15. Além disso, os Treasuries também apresentaram queda, com o juro da T-note de 10 anos recuando para 4,274%, frente a 4,294% no fechamento anterior.

Com essas variáveis em jogo, o mercado financeiro brasileiro tende a se mostrar mais otimista, refletindo a confiança dos investidores em relação ao cenário econômico. A expectativa é de que esse movimento de queda nos juros e no dólar possa impulsionar as negociações nos próximos dias, trazendo um ambiente favorável para os investimentos no país.

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