Segundo relatos, após uma discussão entre o casal, Miqueias ateou fogo no carro com a mulher ainda viva dentro. O crime aconteceu na rua Pedro de Toledo, no bairro Parque São Vicente. A Guarda Municipal foi acionada e prendeu o homem em sua residência logo após o ocorrido.
O acusado confessou o crime e sua prisão temporária foi convertida em preventiva. Seu advogado, Vagner Barbosa, explicou que Miqueias agiu impulsivamente em um momento de raiva. Ele contou que mantinha um relacionamento extraconjugal com a vítima há um ano e decidiu terminar, já que era casado e pai de duas filhas. A pressão da vítima para que ficassem juntos teria levado o acusado a cometer o ato extremo.
A defesa de Miqueias ressaltou que ele nunca havia demonstrado comportamentos violentos anteriormente e que o crime foi um caso isolado. O advogado considerou o crime como feminicídio triplamente qualificado, devido à condição de gênero da vítima, a emboscada realizada pelo acusado e ao meio cruel utilizado para causar a morte.
O instrutor premeditou o crime ao comprar um galão de gasolina horas antes do ocorrido. Ele levou a vítima para um local ermo, jogou o combustível no carro onde ela estava e ateou fogo. O crime foi presenciado por populares que acionaram a Guarda Civil Municipal, resultando na detenção imediata do acusado.
O caso está sendo investigado pelo 1° Distrito Policial de Mauá e a repercussão na região foi de grande impacto. A comunidade local expressou choque e indignação diante da brutalidade do ato, levantando discussões sobre a violência contra a mulher e a necessidade de medidas de prevenção e combate ao feminicídio. A defesa de Miqueias Bezerra de Almeida está empenhada em garantir um julgamento justo, à luz dos complexos aspectos envolvidos no caso.