O primeiro incidente ocorreu a bordo do navio “Genco Picardy”, com a bandeira das Ilhas Marshall e proveniente da Nigéria. Um membro da tripulação, que apresentava sintomas como febre, dores no corpo, dificuldade respiratória e dormência nas mãos, foi desembarcado no dia 4 de julho e imediatamente hospitalizado para receber tratamento especializado.
No mesmo contexto, o segundo caso foi identificado na embarcação denominada “Common Galaxy”, também com bandeira das Ilhas Marshall, vinda da Costa do Marfim. O outro tripulante manifestou sintomas semelhantes aos do primeiro caso e foi desembarcado em 7 de julho, permanecendo sob cuidados médicos.
A Anvisa determinou a desinfecção minuciosa das duas embarcações afetadas e a realização de testes de malária em todos os demais tripulantes a bordo. Paralelamente, as autoridades portuárias foram notificadas sobre os casos, assim como os órgãos de vigilância epidemiológica em âmbito municipal e estadual, a fim de que medidas preventivas e de controle possam ser adotadas.
Cabe ressaltar a importância da rápida identificação e isolamento dos casos de malária, uma vez que se trata de uma doença infecciosa potencialmente grave, transmitida por mosquitos infectados. A prevenção e o monitoramento contínuo da tripulação desses navios são fundamentais para evitar a propagação da doença e proteger a saúde da população em geral.
Diante desse cenário, as autoridades competentes estão atuando de forma coordenada e diligente para garantir a segurança e a saúde dos indivíduos envolvidos, bem como para evitar a disseminação do parasita causador da malária. A colaboração de todos os setores envolvidos é essencial para o controle eficaz desses casos e para a manutenção da saúde pública na região portuária de Santos.