Três policiais militares mortos em confrontos com criminosos no Rio de Janeiro em menos de um mês

Nos últimos meses, a cidade do Rio de Janeiro tem sido palco de uma série de confrontos entre policiais militares e criminosos em diferentes comunidades. Infelizmente, quatro policiais perderam suas vidas nesses embates, deixando suas famílias e colegas de farda de luto.

O sargento Mauro Batista dos Santos, de 43 anos, é a vítima mais recente desses confrontos. Lotado no batalhão de Irajá, ele foi deslocado para intervir em uma guerra entre traficantes de facções rivais que já durava mais de 12 horas. Infelizmente, Mauro não resistiu aos ferimentos e faleceu no último domingo.

No Morro do Urubu, em Pilares, zona norte da cidade, o capitão da PM Rafael Galvão da Costa, de 41 anos, também foi vítima de disparos fatais durante uma ação de combate a roubos de veículos e cargas. Deixando sua esposa e dois filhos menores, Costa ingressou na corporação em 2009 e agora é mais um herói tombado em serviço.

Em outra operação, o sargento do Batalhão de Operações Especiais (Bope), Jorge Galdino Cruz, foi morto com um tiro na cabeça durante um confronto nas favelas da Maré. Buscando combater o roubo de carros e cargas na região, Cruz estava desempenhando seu papel como defensor da lei quando foi brutalmente assassinado.

Além destas trágicas perdas, o sargento Rafael Wolfgram Dias, de 37 anos, também foi vítima de confrontos armados. Ferido durante uma ação no Complexo da Maré, Dias sucumbiu aos ferimentos e faleceu dias depois no Hospital Federal de Bonsucesso.

Com essas mortes, a Polícia Militar do Rio de Janeiro perde não apenas profissionais dedicados, mas também pais, maridos e filhos. A violência que assola as comunidades cariocas não pode ser ignorada, e é urgente a busca por soluções que garantam a segurança dos cidadãos e dos agentes de segurança pública que arriscam suas vidas diariamente nas ruas da cidade.

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