Os recursos financeiros provêm do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Ciência e Tecnologia (FNDCT), com R$160 milhões, do Programa ProAmazônia, com R$150 milhões, e do Programa de Ciência, Tecnologia e Inovação para Segurança Alimentar e Erradicação da Fome, com R$184,2 milhões.
O dinheiro do FNDCT será destinado para apoiar a infraestrutura e pesquisa científica na região, com foco na recuperação, atualização e criação de laboratórios, acervos científicos, históricos, culturais e coleções biológicas. A ministra Santos ressaltou que a maior parte dos recursos será aplicada em projetos fora das capitais dos estados amazônicos.
Além disso, foi anunciado um investimento adicional de R$10 milhões para preservar os acervos do Programa de Coleção Científicas e Biológicas do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa), com o objetivo de construir um novo herbário de plantas do bioma.
Outro projeto anunciado pela ministra é a destinação de R$20 milhões para a construção do Museu das Amazônias, previsto para estar pronto até a COP 30, em 2025. O investimento do Programa ProAmazônia será direcionado para projetos de inovação em áreas como bioeconomia, cidades sustentáveis, descarbonização dos processos produtivos, transformação digital, economia digital, restauração florestal, transporte e monitoramento ambiental.
Já as verbas do Programa de Ciência, Tecnologia e Inovação para Segurança Alimentar e Erradicação da Fome serão utilizadas para o desenvolvimento de soluções tecnológicas para cadeias socioprodutivas da bioeconomia e sistemas agroalimentares.
Durante a conferência, a ministra também ouviu pedidos para aumentar os valores da parte não reembolsável do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Ciência e Tecnologia, bem como críticas em relação à participação da comunidade científica em reuniões e à demora na formalização dos conselhos técnicos científicos.