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Empresas do RS têm até sexta-feira para aderir ao programa emergencial de apoio financeiro do governo federal em áreas de calamidade

As empresas no estado do Rio Grande do Sul, localizadas em municípios declarados em estado de calamidade ou situação de emergência pelo governo federal, têm até sexta-feira (12) para aderir ao programa emergencial de Apoio Financeiro para trabalhadores e trabalhadoras do estado. Coordenado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o programa consiste no pagamento de duas parcelas no valor de um salário mínimo (R$ 1.412) em julho e agosto para os funcionários. Em contrapartida, as empresas devem garantir o emprego e o salário dos trabalhadores por quatro meses, sendo dois meses durante o recebimento do benefício e mais dois meses subsequentes (setembro e outubro), a menos que haja um pedido de demissão por parte do empregado.

A adesão ao programa é feita de forma voluntária através do portal Emprega Brasil – Empregador do MTE, de forma online. O auxílio é condicionado à localização dos estabelecimentos das empresas em áreas diretamente afetadas por desastres naturais nos municípios em situação de calamidade ou emergência. Até o dia 26 de junho, mais de 17,4 mil empresas já haviam aderido ao programa emergencial de Apoio Financeiro do governo federal.

O pagamento das parcelas será realizado pela Caixa Econômica Federal, sendo a primeira parcela para as empresas que aderiram até 26 de junho no dia 8 de julho, e para as que aderirem entre 27 de junho e 12 de julho, os trabalhadores receberão a primeira parcela em 22 de julho. Em agosto, a segunda parcela será paga no dia 5 para todos os trabalhadores formais. Os pescadores profissionais artesanais também receberão a primeira parcela em 8 de julho e a segunda em 5 de agosto.

Para garantir o benefício, as empresas devem preencher uma declaração de redução do faturamento e da capacidade de operação devido aos eventos climáticos que impedem o pagamento dos salários. Os dados serão analisados pela Dataprev e a veracidade das informações será fiscalizada pela Secretaria Especial da Receita Federal. Se todas as informações estiverem corretas, o pagamento do auxílio financeiro ao trabalhador será autorizado.

Com esse programa, o governo federal visa fornecer um alívio financeiro para os trabalhadores e garantir a manutenção do emprego em meio às dificuldades causadas pelos desastres naturais. É uma forma de auxiliar tanto os funcionários quanto as empresas afetadas a superar essa fase de crise e retomar a normalidade das atividades laborais.

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