A revista inglesa The Economist estampou em sua capa um andador para idosos com o selo da presidência dos Estados Unidos, simbolizando a fragilidade e desorientação que muitos enxergam em Biden. Segundo a publicação, o presidente não estaria em condições de comandar o país e deveria considerar retirar sua candidatura para as eleições de 2024. Essa posição é compartilhada por muitos dentro do Partido Democrata e pela população em geral.
Não há dúvidas de que Biden teve um desempenho vergonhoso durante um debate com Donald Trump, com lapsos de memória e dificuldades para concluir raciocínios. Mesmo o próprio presidente admitiu que seu rendimento foi comprometido, atribuindo isso ao cansaço das viagens internacionais. No entanto, as críticas vão muito além de um único episódio, sendo um reflexo da percepção geral de que sua idade avançada impacta sua capacidade de liderança.
Enquanto Biden insiste que tem vigor suficiente para concluir seu mandato, a maioria das pessoas questiona essa afirmação, apontando para os repetidos lapsos públicos do presidente e sua aparência frágil e apática. A resistência em se submeter a avaliações neurológicas e cognitivas também tem levantado suspeitas sobre sua capacidade de liderança.
Mesmo que a idade cronológica nem sempre reflita a idade biológica, a preocupação em relação à capacidade de Biden de governar tem sido o centro das discussões sobre a gerontocracia e o etarismo na política. Enquanto alguns defendem limites de idade para ocupar cargos de liderança, outros questionam a eficácia dessa abordagem.
É importante lembrar que a idade não define a capacidade de uma pessoa, como exemplos de artistas e intelectuais mais velhos que continuam ativos e produtivos demonstram. No entanto, Biden enfrenta um desafio único em sua carreira política, precisando escolher entre fazer prevalecer a sabedoria em sua velhice ou arriscar que o país caminhe em passos lentos para o futuro. A decisão final será crucial não apenas para sua própria reputação, mas para o destino de todo o país.