Inicialmente, a PF estimou que os desvios poderiam chegar a R$ 25 milhões, porém, posteriormente, o delegado responsável pelo caso corrigiu essa informação, reduzindo o montante para R$ 6,8 milhões. Em tom de ironia, o ex-presidente comentou: “Aguardemos muitas outras correções. A última será aquela dizendo que todas as joias desviadas estão na CEF, acervo ou PF, inclusive as armas de fogo”. Além disso, ele fez alusão ao caso de Adélio, insinuando que o delegado encarregado do inquérito tem ligações com a atual direção de inteligência da PF.
A PF também apontou que parte das joias sauditas recebidas por Bolsonaro deixaram o país em uma mala transportada no avião presidencial, quando o ex-presidente viajou para os Estados Unidos no final de seu mandato. Os investigadores destacaram que não foram identificadas movimentações suspeitas nas contas bancárias de Bolsonaro, levando à conclusão de que ele utilizou o dinheiro obtido com a venda das joias para subsidiar sua estadia nos EUA.
Ainda aguarda-se a posição da PF em relação ao caso de Adélio e a possível identificação do mandante do atentado contra Bolsonaro. A polêmica em torno do ex-presidente e o esquema de venda ilegal de joias continua a ser investigada pelas autoridades competentes. O desenrolar dos eventos e as futuras decisões em relação ao caso são aguardadas com expectativa pela opinião pública.
