Após o encontro, o ex-presidente Lula deverá falar à imprensa antes de seguir para a Bolívia, onde manifestará seu apoio ao presidente Luiz Arce, que recentemente conseguiu conter uma tentativa de golpe em seu governo em tempo recorde.
No domingo (7), os chanceleres dos países membros do Mercosul se reuniram e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, destacou a vitória da democracia ao comentar o fracasso da tentativa de golpe na Bolívia. Lula, ao visitar a Bolívia, irá reforçar essa mensagem de apoio à estabilidade política do país.
A ausência do presidente argentino, Javier Milei, marcou a cúpula deste ano. Foi a primeira vez na história do bloco que um chefe de Estado não compareceu ao encontro. Entre os destaques da presidência paraguaia, os chanceleres ressaltaram a assinatura de um acordo com Singapura, que permitirá a ampliação do acesso dos produtos do Mercosul a novas regiões.
Mesmo com a ausência de Milei, a chanceler argentina, Diana Mondino, reafirmou o apoio de seu país ao Mercosul, destacando-o como principal destino das exportações e uma importante etapa no processo de internacionalização das empresas argentinas.
O chanceler uruguaio, Omar Paganini, parabenizou o Paraguai pelas negociações em andamento para acordos do Mercosul com os Emirados Árabes Unidos. Ele indicou que a prioridade do Uruguai durante sua presidência pro tempore será avançar em questões de facilitação do comércio, administrativas e financeiras, visando uma maior integração no bloco.