Segundo o secretário, o governo federal não estaria coordenando esforços eficazes para combater o crime organizado, deixando essa responsabilidade para os estados. Além disso, Derrite mencionou o veto do presidente Lula a um projeto de lei que acabaria com as saidinhas de presos, ressaltando seu papel como relator desse projeto enquanto ainda era deputado federal.
Durante sua apresentação, Guilherme Derrite destacou as ações do governo de São Paulo no combate ao crime, especialmente contra a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Ele apresentou números e detalhes das operações policiais, incluindo a neutralização de líderes ligados ao crime organizado.
Em determinado momento, Derrite chegou a exibir imagens de um homem suspeito de envolvimento com o crime, que teria sido morto pela polícia. Em meio aos aplausos da plateia, o secretário enfatizou que a intenção não é matar os criminosos, mas sim efetuar as prisões de forma segura.
Além disso, Derrite defendeu uma reforma das leis criminais com foco no endurecimento das condições carcerárias, citando outras medidas adotadas em países desenvolvidos que seguem uma política de tolerância zero.
Por fim, o secretário criticou a imprensa por destacar a letalidade policial sem considerar a redução significativa nos índices de homicídios em São Paulo no ano anterior. Guilherme Derrite reforçou a importância da atuação policial eficaz no combate à criminalidade, ressaltando a necessidade de medidas mais rigorosas na legislação e no sistema prisional.
