Transpetro conclui obra do novo oleoduto Paulínia-São Paulo, ampliando capacidade de movimentação de óleo em 60% e garantindo segurança e eficiência operacional.

A Transpetro, subsidiária da Petrobras especializada em transporte de petróleo, finalizou as obras do novo oleoduto Paulínia-São Paulo (Opasa 16) nesta sexta-feira (5), em São Paulo. Com uma extensão de 99 quilômetros, o projeto envolve a construção de um trecho de 68 quilômetros que liga a Refinaria de Paulínia (Replan) ao terminal terrestre Barueri, na região metropolitana de São Paulo.

Essa entrega marca o término de uma primeira etapa de obras concluída em 2017. O novo Opasa 16 substitui um duto anterior, trazendo uma infraestrutura mais moderna que assegura maior segurança, eficiência operacional e avanços tecnológicos, aumentando em 60% a capacidade de movimentação de óleo.

De acordo com o diretor de Dutos e Terminais da Transpetro, Márcio Guimarães, os dutos não possuem prazo de validade definido. No caso do duto substituído, datado de 1974, a troca não se deu pela obsolescência, mas sim pela busca por equipamentos mais modernos e eficientes.

O Opasa 16, que percorre nove municípios, desempenha o papel de transportar combustível refinado da Replan até Barueri, onde é armazenado e distribuído para postos de combustíveis. A obra, com custo de R$ 465 milhões e duração de 15 meses, é considerada a maior realizada em dutos terrestres no Brasil nos últimos dez anos, segundo a Transpetro.

Com uma malha de dutos que totaliza 8.500 quilômetros, conectando refinarias, terminais terrestres e aquaviários, a Transpetro possui uma série de projetos de modernização e expansão. Com o objetivo de acompanhar a ampliação da capacidade de diversas refinarias do parque da Petrobras, a empresa busca evitar que a logística se torne um gargalo para a produção de produtos refinados.

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