A pesquisa realizada pela Paraná Pesquisas ouviu 1.360 eleitores de Brasília entre os dias 29 de junho e 2 de julho, com um índice de confiabilidade de 95% e margem de erro de 2,7 pontos porcentuais. O Partido Liberal (PL), ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro, está preparando a ex-primeira-dama para herdar o capital político de seu marido, que está inelegível até 2030. A sigla estuda lançar Michelle para a Presidência, Senado pelo DF ou até mesmo como vice-presidente em uma chapa de direita.
Em segundo lugar nas intenções de voto para o Senado está o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), com 28,7%, seguido de perto pelo deputado federal Fred Linhares (Republicanos), com 26,1%. Ibaneis inclusive defendeu a ideia de uma dobradinha com Michelle, destacando que ele tem o apoio dos eleitores que aprovam sua gestão na capital, enquanto a ex-primeira-dama detém o “voto ideológico”.
A deputada federal Erika Kokay (PT) é a esquerdista mais bem posicionada na pesquisa, com 18,9% das intenções de voto. Já a deputada Bia Kicis (PL) conta com 12,2% das intenções, empatada com a senadora Leila Barros (PDT), que tem 11,5%. Outra figura importante na pesquisa é a ex-presidente do Sindicato dos Professores do DF, Rosilene Corrêa (PT), com 9,4% da preferência dos eleitores.
Além disso, a pesquisa também apontou que Jair Bolsonaro é o favorito dos eleitores brasilienses para as eleições presidenciais de 2026, com 39,9% das intenções de voto. Ele lidera com uma diferença de 12 pontos percentuais para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que aparece com 27,1%. Outros nomes relevantes na pesquisa foram o ex-ministro da Fazenda Ciro Gomes (PDT), o governador de Goiás Ronaldo Caiado (União Brasil) e o governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB).
Por fim, a pesquisa ainda apontou um empate técnico na disputa pelo governo do DF em 2026, com a vice-governadora Celina Leão (PP) e o ex-governador José Roberto Arruda (PL) como os nomes mais indicados pelos eleitores. Ibaneis Rocha já indicou que Celina será sua candidata à sucessão, enquanto Arruda tentou se candidatar em 2022, mas foi impedido pela Lei da Ficha Limpa devido a uma condenação por improbidade administrativa.
