Mercados europeus fecham em queda após eleições no Reino Unido e relatório de empregos dos EUA sinalizar corte de juros

Os mercados acionários da Europa tiveram um dia de altos e baixos, com uma ligeira recuperação seguida por uma queda nas horas finais do pregão. O foco principal continuou sendo as eleições no Reino Unido, que resultaram na vitória do Partido Trabalhista e na posse do trabalhista Keir Starmer como primeiro-ministro.

Starmer confirmou Rachel Reeves como ministra das Finanças, uma profissional com formação na London School of Economics e experiência no Banco da Inglaterra. Reeves tem uma agenda pró-negócios e investimentos privados, porém terá que lidar com um déficit fiscal e uma dívida crescente, o que pode limitar suas possibilidades de manobra.

A Bolsa de Londres apresentou sinais de ganhos no início do dia, mas acabou fechando em baixa de 0,49%. O relatório mensal de empregos dos EUA impactou positivamente, com a geração de vagas superando as expectativas, mas outros indicadores apontaram para uma desaceleração no mercado de trabalho, o que reforçou as perspectivas de corte de juros nos EUA.

Além disso, as vendas no varejo da zona do euro tiveram um crescimento abaixo do esperado, evidenciando a fragilidade da economia ainda em recuperação. Em relação às ações em destaque, a Glencore subiu 0,47%, enquanto a Shell recuou 1,50% devido a problemas em suas unidades de biocombustíveis em Amsterdã e Cingapura.

No geral, a Bolsa de Frankfurt subiu 0,06%, enquanto Paris caiu 0,26% e Milão registrou uma queda de 0,35%. Madri e Lisboa também tiveram baixas de 0,39% e 0,04%, respectivamente. As cotações são preliminares e refletem a oscilação do mercado europeu nesse dia de notícias e resultados mistos.

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