Segundo informações do Diário Oficial argentino, a nomeação de Sturzenegger foi precedida por um debate interno para evitar possíveis choques de atuação com o ministro da Economia, Luis Caputo. Curiosamente, Caputo substituiu Sturzenegger no comando do Banco Central em 2018, durante o governo de Mauricio Macri.
Além da nomeação de Sturzenegger, o Diário Oficial também publicou um decreto do Executivo que detalha um rearranjo nas estruturas do governo, visando a redução do gasto público e o aumento da eficiência dos organismos governamentais. Com a criação do Ministério da Desregulação e Transformação do Estado, houve modificações nas competências de outras pastas, como o gabinete de ministros e o Ministério da Economia.
A nomeação de Sturzenegger e o rearranjo ministerial fazem parte dos esforços do governo argentino para promover mudanças significativas na economia do país. O presidente Milei tem como objetivo principal a desregulamentação econômica, e a escolha de um ex-presidente do Banco Central para liderar o novo Ministério é um reflexo dessa estratégia.
Com essas medidas, a Argentina busca ajustar sua política econômica e administrativa, buscando maior eficiência e eficácia nos órgãos do governo, em meio a um cenário de desafios econômicos e políticos no país. A nomeação de Sturzenegger e o rearranjo ministerial representam um passo importante nesse processo de transformação do Estado argentino.