As seções eleitorais abriram às 8h, horário local, e o período de votação oficialmente se encerrará às 18h, mas é comum que se estenda até a meia-noite. O resultado final será anunciado no sábado, embora possíveis números iniciais possam ser divulgados antes.
O primeiro turno, realizado em 28 de junho, registrou uma baixa histórica de comparecimento, com mais de 60% dos eleitores se abstendo. Esta abstenção em massa foi interpretada por críticos como um voto de desconfiança na República Islâmica.
A disputa no segundo turno está acirrada entre o parlamentar Masoud Pezeshkian, visto como moderado, e o ex-negociador nuclear linha-dura Saeed Jalili, que defende um aprofundamento dos laços com Rússia e China. Embora o impacto das eleições na política do país seja considerado limitado, o presidente eleito terá um papel importante na escolha do sucessor do líder supremo, aiatolá Ali Khamenei.
Khamenei expressou sua esperança de uma maior participação nas urnas neste segundo turno, destacando a importância do envolvimento do povo. Apesar do comparecimento ter diminuído nos últimos anos, com críticas ao governo clerical por questões econômicas e restrições às liberdades políticas, o Ministério do Interior indicou um aumento na participação em comparação com o primeiro turno.
Diante deste cenário, a eleição presidencial no Irã está sendo acompanhada de perto, já que o resultado poderá refletir o sentimento da população em relação ao atual governo e suas políticas. A expectativa é que o novo presidente possa enfrentar desafios significativos tanto internos quanto externos.