Durante o discurso, Cletinho ressaltou a facilidade com a qual tais benefícios são usufruídos pelos políticos, que são custeados pelo povo brasileiro, enquanto a população enfrenta dificuldades para arcar com despesas básicas como aluguel e impostos. O senador citou ainda a concessão de auxílio-paletó e destacou que os parlamentares muitas vezes estão desconectados da realidade do transporte público, não fazendo uso dos mesmos serviços que a maioria da população.
Além disso, o senador chamou atenção para os altos gastos públicos, exemplificando com a contratação de agências de viagens pela Câmara dos Deputados e os gastos de quase R$ 1,3 milhão em diárias e passagens para um evento em Lisboa. Para Cletinho, tais despesas devem ser repensadas, considerando que são custeadas pelo próprio povo que sofre com as questões financeiras.
Diante desse cenário, o senador propôs uma reflexão sobre a necessidade de cortes nos privilégios e a importância de os políticos darem exemplo de austeridade. Segundo ele, é crucial que os políticos estejam ali para servir à população, e não para serem servidos. Cletinho reforçou a ideia de que a conta não pode recair apenas sobre o povo, sendo responsabilidade dos políticos também assumir parte do ônus.
Em meio a esse debate sobre os privilégios e gastos públicos, o discurso do senador Cletinho levantou questões importantes a respeito da transparência e responsabilidade dos políticos em relação ao dinheiro público, destacando a necessidade de uma postura mais ética e comprometida com o bem-estar da sociedade como um todo.
