Marcas chinesas devem alcançar um terço das vendas globais de automóveis até 2030, aponta consultoria AlixPartners

Marcas chinesas devem dominar ainda mais o mercado global de automóveis até 2030. Pelo menos é o que prevê a consultoria AlixPartners, sediada em Nova York, que estima que as marcas da China devem passar de 21% das vendas mundiais para um terço em apenas seis anos. Segundo Mark Wakefield, colíder para assuntos automobilísticos e industriais, a China tem sido disruptiva, trazendo veículos mais acessíveis, tecnológicos e eficientes para o mercado.

Essa previsão, apesar de ousada, levanta questionamentos sobre o impacto que as marcas chinesas podem ter no cenário automotivo mundial. Andrew Bergbaum, outro executivo da consultoria, afirmou que as fabricantes tradicionais que não se adaptarem estão caminhando para a obsolescência. Com a previsão de que os chineses estejam vendendo nove milhões de unidades fora do país até 2030, fica evidente o potencial de crescimento dessas marcas.

Entretanto, o mercado dos Estados Unidos, o segundo maior do mundo, impõe desafios para as marcas chinesas. Com um imposto de importação de 100% recentemente anunciado, fica difícil competir nesse mercado. Mesmo assim, as marcas chinesas estão investindo em instalações no México, visando driblar as barreiras de entrada nos EUA.

Na Europa, as fabricantes tradicionais também estão atentas ao avanço chinês. Parcerias e acordos estão sendo feitos para garantir competitividade no mercado, como o acordo da Renault com empresas sul-coreanas e chinesas para produção de baterias mais acessíveis.

Enquanto as marcas chinesas avançam no mercado global, no Brasil o setor automotivo também apresenta bons resultados. Em junho, as vendas de veículos continuaram a subir acima do esperado, com um crescimento de 14,6% no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2023. José Andreta Jr, presidente da Fenabrave, destacou que o setor está aquecido, com números positivos em todos os segmentos.

Além disso, a BMW lançou a nova versão do X2, um SUV cupê que manteve seu estilo característico, mas com algumas melhorias. Com um motor turbo de quatro cilindros e 204 cv, o novo X2 ficou maior e mais tecnológico. Destaque para a tela curvada de 10,25 pol. e o sistema multimídia de 10,7 pol., além de novas rodas e um defletor na tampa do porta-malas.

Enquanto as marcas chinesas ganham espaço no mercado global, as fabricantes tradicionais buscam se adaptar e oferecer produtos competitivos. O futuro do setor automotivo promete ser marcado por mudanças e inovações impulsionadas pela China e outras potências do setor.

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