A pesquisa realizada pela startup INFLR em 2022 mostrou que a grande maioria dos jovens sonha em ser influenciador digital, sendo que as principais motivações são ser uma voz relevante e inspirar outras pessoas, além do interesse financeiro. Essa mudança de aspirações dos jovens pode ser atribuída, em parte, ao consumo de conteúdos produzidos por influenciadores digitais, que muitas vezes promovem uma vida de ostentação e facilidades, sem enfatizar a importância do estudo e do esforço.
A alienação dos jovens e crianças em relação aos estudos também é um ponto de preocupação levantado por especialistas. Muitos influenciadores produzem conteúdos voltados para crianças e jovens, porém, muitas vezes, esses conteúdos são fúteis e superficiais, contribuindo para uma geração de jovens alienados e desinteressados pelo mundo real. Além disso, a inapropriada sexualização de conteúdos direcionados aos jovens é uma questão grave que não recebe a devida atenção.
O grande poder de influência dos influenciadores digitais na vida dos jovens é evidente, e a falta de responsabilidade em relação aos conteúdos produzidos pode ter consequências negativas para as gerações futuras. A ostentação e a ideia de que a vida de um influenciador é fácil e perfeita podem desencorajar os jovens a buscarem uma formação acadêmica sólida e a trabalharem duro para alcançar seus objetivos.
Diante desse cenário, é importante refletir sobre o impacto que a cultura dos influenciadores digitais está causando na sociedade, especialmente entre os jovens. É fundamental promover uma educação crítica e responsável, que incentive os jovens a pensarem por si mesmos e a buscarem um desenvolvimento pessoal e profissional baseado em valores sólidos e no esforço contínuo. O futuro dependerá das escolhas e ações dos jovens de hoje, e é essencial que essas escolhas sejam orientadas pelo conhecimento e pelo comprometimento com um futuro melhor para todos.
