O Rio de Janeiro foi a capital que apresentou a maior alta, com um aumento de 2,22% em relação ao mês anterior. Outras cidades como Florianópolis, Curitiba e Belo Horizonte também registraram aumentos significativos no custo da cesta básica. Por outro lado, Natal e Recife tiveram quedas expressivas nesse mesmo período.
Os principais responsáveis pelo aumento no custo da cesta foram o leite integral, a batata e o café em pó, que tiveram seus preços elevados na maioria das cidades pesquisadas. O Dieese ressaltou que o leite foi o item que mais aumentou de preço em junho, variando de 2,80% em Natal a 12,46% em Goiânia.
A cidade de São Paulo manteve sua posição como a que possui a cesta básica mais cara do país, com um valor médio de R$ 832,69. Esses números reforçam a necessidade de políticas públicas efetivas para garantir o acesso adequado a alimentos básicos para a população.
Diante desse cenário, o Dieese estimou que, com base no custo da cesta básica em São Paulo, o salário mínimo ideal para suprir todas as necessidades essenciais de um trabalhador deveria ser de R$ 6.995,44, ou quase cinco vezes o atual valor de R$ 1.412,00. Essa informação é alarmante e reflete a urgência de medidas que busquem promover a inclusão social e combater a desigualdade em nosso país.