Recentemente, uma lei foi aprovada pela Câmara Municipal e sancionada por Nunes, impedindo a realização de corridas de cavalos com apostas em São Paulo. Apesar de ter sido suspensa por uma liminar concedida recentemente, a medida gerou impacto no funcionamento do Jockey Club e na vida dos profissionais que lá trabalham.
No entanto, profissionais que atuam no Jockey Club alertam para o fato de que os profissionais que trabalham com equoterapia possuem perfis e formações distintas daqueles que lidam com os cavalos de corrida. A veterinária odontológica Fabíola Soares Miolo ressalta que a equoterapia requer profissionais especializados, como psicólogos e terapeutas ocupacionais, com experiência no trato com cavalos.
Por outro lado, o treinador e veterinário Thiago Nastás Haidar defende a importância de manter as atividades de corrida de cavalos no Jockey Club, mas destaca a necessidade de oferecer mais atividades equestres no local. Ele também aponta a falta de comunicação do clube com a sociedade sobre a importância do espaço como um parque aberto ao público.
A prefeitura, ao ser questionada sobre os planos para a implementação do centro de equoterapia, limitou-se a informar que os estudos serão iniciados após a oficialização da área como parte do parque municipal. Além disso, destacou que a equoterapia já é oferecida em parceria com outras entidades na cidade.
Com isso, a proposta de criação de um centro de equoterapia no parque que ocuparia o terreno do Jockey Club segue em discussão, enquanto profissionais e autoridades buscam encontrar soluções que atendam tanto às necessidades dos animais quanto das pessoas envolvidas no setor.