Preço do etanol lidera alta nos postos de combustível no primeiro semestre, aponta levantamento da Veloe.

No primeiro semestre do ano, os brasileiros enfrentaram um aumento significativo nos preços dos combustíveis nos postos de abastecimento. De acordo com um levantamento realizado pelo hub de mobilidade e gestão de frota Veloe, o etanol foi o combustível que liderou a alta, com um aumento de 8,7% no período. Logo em seguida, a gasolina aditivada teve um aumento de 4%, seguida pela gasolina comum, com 3,8%. O Gás Natural Veicular (GNV) também apresentou um aumento de 1,9% nos primeiros seis meses do ano.

Por outro lado, o diesel teve uma queda de preço nos postos, com uma redução de 1,5% para o tipo S10 e 1,1% para o diesel comum. Essa redução se deve, em parte, à chegada do diesel russo mais barato ao mercado brasileiro. No entanto, analistas alertam que essa queda poderá ser interrompida no segundo semestre, com a previsão de aumento no preço do diesel russo.

No mês de junho, o preço médio dos combustíveis apresentou pouca variação em relação a maio. O etanol teve uma leve queda de 0,05%, enquanto a gasolina comum teve um aumento de 0,1% e a gasolina aditivada uma queda de 0,04%. O GNV teve um aumento de 0,1%, enquanto o diesel comum e S10 tiveram uma pequena queda de 0,1%. No entanto, se considerarmos os últimos 12 meses, todos os combustíveis apresentaram aumento nos preços médios.

O diesel comum teve um aumento de 17,3% em comparação com junho do ano anterior, enquanto o diesel S10 teve uma valorização de 16,5%. Já as gasolinas comum e aditivada tiveram aumentos de 8,7% e 8,5%, respectivamente, e o GNV teve um acréscimo de 3,5%. O etanol hidratado também apresentou um aumento de 2,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Diante desse cenário, os consumidores devem estar atentos aos preços dos combustíveis e buscar alternativas para economizar nos custos com abastecimento. Os analistas alertam que as oscilações nos preços podem continuar nos próximos meses, influenciadas por diversos fatores, como a política de preços das refinarias e a variação cambial.

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