De acordo com informações obtidas pela equipe de reportagem, o 30º Distrito Policial instaurou um inquérito para apurar o caso, atendendo a uma requisição judicial. A hipótese de fraude processual surgiu a partir do depoimento de uma testemunha que alegou que familiares de Sastre Filho teriam retirado garrafas de dentro do veículo após o acidente.
O empresário encontra-se preso preventivamente em Tremembé, aguardando julgamento sob acusações de homicídio doloso qualificado e lesão corporal gravíssima. O Ministério Público afirma que a mãe de Sastre Filho, Daniela Cristina de Medeiros Andrade, tentou atrapalhar as investigações, levando o filho do local do acidente no carro da mãe antes que os policiais militares pudessem realizar o teste do bafômetro.
Há relatos de que, no dia do acidente, Sastre Filho esteve em estabelecimentos consumindo bebida alcoólica, mas em seu depoimento à polícia, ele negou ter ingerido álcool antes de dirigir. Imagens de câmeras de segurança mostram o veículo de luxo trafegando em alta velocidade na avenida.
O advogado de outros envolvidos no caso confirmou que seus clientes estão colaborando com a Justiça, fornecendo mídias digitais relevantes para as investigações. No entanto, diversos depoimentos contraditórios têm surgido, com amigos afirmando que Sastre Filho havia bebido na noite do acidente, enquanto a namorada do empresário nega essa informação.
A Polícia Civil continua trabalhando para esclarecer os fatos e garantir que a justiça seja feita neste caso trágico. Novas informações podem surgir à medida que as investigações avançam.
