Segundo informações obtidas durante as investigações, o suspeito alvo da operação estaria envolvido em atos relacionados ao abuso sexual infantojuvenil. O indivíduo teria armazenado arquivos contendo cenas de sexo envolvendo crianças e adolescentes, além de disponibilizar esse conteúdo na internet. Durante a operação, foram apreendidos equipamentos de informática que serão submetidos à análise pelo Setor de Perícias Técnicas da Polícia Federal.
O suspeito poderá ser responsabilizado por disponibilizar e transmitir imagens com cenas envolvendo menores, bem como por armazenar imagens pornográficas de crianças e adolescentes, crimes previstos nos artigos 241-A e 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). As penas para esses crimes variam de três a seis anos de prisão, de acordo com a legislação vigente.
É importante ressaltar que a aquisição, posse ou armazenamento de fotografias, vídeos ou qualquer registro de abuso sexual infantil também são tipificados como crimes, sujeitos a pena de reclusão de um a quatro anos, além de multa. Já a publicação, divulgação e compartilhamento dessas imagens podem resultar em pena de reclusão de três a seis anos, também acrescida de multa. Vale destacar que, com a alteração trazida pela Lei 14.811/2024, o delito passou a ser considerado crime hediondo.