Ministro do STF mantém prisão de irmãos Brazão e ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro por envolvimento no caso MarielleFranco

O ministro Alexandre de Moraes, integrante do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu na quarta-feira (3) manter a prisão dos irmãos Brazão e do ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa. Eles estão sob custódia desde março deste ano e são réus pelo suposto envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ocorrido em 2018.

A determinação de Moraes seguiu o parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), que argumentou que a manutenção da prisão era necessária para garantir a ordem pública e o progresso das investigações. No mês passado, o STF tornou réus o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, Domingos Brazão, seu irmão Chiquinho Brazão, deputado federal, e Rivaldo Barbosa, pelos crimes de homicídio e organização criminosa, mantendo-os presos em presídios federais.

A solicitação de libertação foi feita pela defesa dos acusados, alegando ausência de risco de fuga e a possibilidade de aplicação de medidas menos severas. No entanto, o ministro negou o pedido e também rejeitou a transferência de Domingos Brazão para uma cela especial de estado-maior, conforme solicitado pela defesa.

Em relação ao processo, os réus indicaram cerca de 70 testemunhas de defesa. As oitivas ainda não foram agendadas e o desenrolar do caso continua sendo acompanhado de perto pela opinião pública e pelos meios de comunicação.

A decisão de Moraes em manter a prisão dos acusados evidencia a gravidade das acusações e a importância de se garantir a ordem pública e a continuidade das investigações diante de um crime que chocou o país. O desfecho desse caso envolvendo um dos assassinatos mais emblemáticos da história recente do Rio de Janeiro promete ser marcante e ter desdobramentos significativos.

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