O caso ganhou ainda mais repercussão após a prisão da profissional responsável pelo procedimento pela Polícia Civil de Goiás. A família de Aline registrou o ocorrido em duas delegacias, uma em Goiânia e outra em Brasília, relatando as complicações que a modelo enfrentou após a aplicação do PMMA.
Aline passou por hospitais privados e também pelo Hospital Regional da Asa Norte, em Brasília, onde não havia vaga na UTI e ela precisou ser transferida novamente. Infelizmente, após uma batalha pela vida, a modelo não resistiu e faleceu.
A clínica onde o procedimento foi realizado foi interditada pela Vigilância Sanitária da capital goiana, e a proprietária foi presa por crimes contra as relações de consumo. Segundo informações, a clínica não contava com uma profissional habilitada para realizar o procedimento.
O preenchimento com PMMA é um procedimento estético que visa dar volume a algumas partes do corpo e do rosto, porém, é um componente plástico definitivo e de difícil remoção. A substância é utilizada para corrigir lipodistrofia e é liberada pela Anvisa para fins estéticos e reparadores.
O trágico desfecho desse caso levanta questões sobre a segurança e a regulamentação dos procedimentos estéticos no país. A morte de Aline Ferreira serve como alerta para a importância de buscar profissionais qualificados e locais regulamentados para a realização desses procedimentos, evitando assim novas tragédias como essa.