Senadores discutem proposta de parcelamento de dívidas previdenciárias e precatórios municipais em sessão no Senado.

Os senadores se reuniram para a primeira sessão de discussão da proposta de emenda à Constituição (PEC 66/2023), que tem como objetivo auxiliar os municípios que estão endividados com a previdência social e com o pagamento de precatórios. A iniciativa, apresentada pelo senador Jader Barbalho (MDB-PA), propõe o parcelamento dos débitos com o INSS em um prazo de até 20 anos e estabelece um limite de 2% a 4% no orçamento das prefeituras para a quitação das ordens judiciais de pagamento a pessoas físicas e jurídicas.

O relator da proposta, senador Carlos Portinho (PL-RJ), ressaltou a importância do projeto ao destacar que a PEC prevê a perda dos benefícios em caso de atraso no pagamento das parcelas acordadas. Essa medida visa garantir o comprometimento dos municípios em honrar com seus compromissos financeiros, evitando assim novos desequilíbrios nas contas públicas.

Devido ao fato dessa proposta implicar em alterações na Constituição, é necessário que seja realizada uma série de debates em cinco sessões antes que ocorra a votação em primeiro turno pelo Plenário. Essa etapa é fundamental para que todos os senadores possam analisar detalhadamente as repercussões e os possíveis impactos da PEC 66/2023, garantindo assim uma tomada de decisão consciente e embasada.

O contexto de endividamento dos municípios em relação à previdência social e aos precatórios é um tema de extrema relevância e que merece uma atenção especial por parte dos parlamentares. A busca por soluções que possam equilibrar as finanças municipais e garantir o cumprimento das obrigações legais é essencial para o bom funcionamento da administração pública e para o bem-estar da população.

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