Projeto de lei da reforma tributária tem potencial para ser aprovado antes do recesso, afirma ministro da Fazenda

A reforma tributária, um dos pontos mais importantes da agenda política brasileira, está próxima de ser aprovada antes do recesso parlamentar, segundo declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Em reunião com os deputados do grupo de trabalho responsável pelo projeto que regulamenta o Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), o ministro demonstrou confiança na possibilidade de melhorias no texto e na aprovação do projeto.

Haddad destacou a qualidade do texto e os aperfeiçoamentos que o Congresso pode apresentar, ressaltando que o calendário está sendo seguido e que os parlamentares estão otimistas em relação ao processo. O recesso parlamentar está marcado para iniciar no dia 18 de julho, mas o ministro acredita que a aprovação pode acontecer antes dessa data.

Uma das questões levantadas recentemente foi a proposta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de incluir apenas as carnes consumidas pela população mais pobre na lista de isenções da cesta básica. O ministro da Fazenda preferiu não comentar a proposta, mas reforçou que o projeto de lei já foi enviado ao Congresso e que debates estão em curso para definir os detalhes.

Haddad também destacou que a reforma tributária está sendo tratada de forma suprapartidária, com a participação de todos os partidos em busca de um consenso. O ministro ressaltou a importância de pacificar o país em relação ao tema, aumentar a transparência e garantir que o consumo popular tenha uma menor incidência de alíquotas.

Além da reforma tributária, o governo também está em discussão sobre a renegociação da dívida dos estados. Haddad planeja se reunir com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para avançar nas negociações, considerando o debate como maduro e avançado.

A expectativa é que a regulamentação da reforma tributária seja aprovada com mais de 400 votos na Câmara dos Deputados, mostrando um amplo apoio à medida. A votação da emenda constitucional, que exige um quórum maior, já foi aprovada, o que sinaliza um caminho tranquilo para a aprovação do projeto.

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