Simone Tebet destacou que o Brasil tem potencial para conectar o Oceano Pacífico até 2026 e que, até 2028, os projetos estarão bem estruturados. Com a implementação dessas rotas, a ministra enfatizou que o Brasil se tornará altamente competitivo no cenário mundial, especialmente na fronteira agrícola do país.
As cinco Rotas da Integração Sul-Americana impactam os 11 estados brasileiros que fazem fronteira com países sul-americanos. Elas incluem uma série de projetos, como rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos, infovias e linhas de transmissão de energia.
Durante a audiência, Simone Tebet apresentou as potencialidades de cada rota, evidenciando a importância de cada uma delas para a exportação de diferentes produtos para destinos variados. A ministra ressaltou que as Rotas da Integração Sul-Americana têm o potencial de abrir novas oportunidades de exportação para o Brasil, reduzindo distâncias e tempo de transporte e aumentando a competitividade dos produtos brasileiros.
Para viabilizar essas Rotas da Integração Sul-Americana, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) planeja disponibilizar US$ 10 bilhões em linhas de financiamento. Desse montante, US$ 3 bilhões serão destinados a estados e municípios brasileiros, enquanto os US$ 7 bilhões restantes serão investidos em obras nos demais países da América do Sul.
A audiência pública conjunta, que contou com a participação de diversos senadores, foi sugerida pelos presidentes das comissões competentes. A importância do PAC para a melhoria da infraestrutura do país foi destacada pelos parlamentares, que ressaltaram a necessidade de investimentos consistentes e contínuos nesse setor para impulsionar o desenvolvimento econômico e social do Brasil e de toda a região.