Durante a Marcha, os prefeitos estão realizando reuniões com parlamentares, incluindo deputados e os três senadores do Rio Grande do Sul, a fim de buscar recursos extras para os municípios gaúchos. Dentre as demandas apresentadas estão a solicitação de auxílio financeiro, a recomposição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e a flexibilização para o uso dos saldos disponíveis nos cofres municipais. Também estão agendadas reuniões com ministros para discutir questões como a recomposição do ICMS e do ISS, além da prorrogação dos financiamentos agrícolas.
Além dos esforços dos prefeitos, o Senado está iniciando a discussão da PEC 66/2023, que propõe medidas para aliviar as contas dos municípios. A proposta visa reabrir o prazo para que as prefeituras possam parcelar dívidas com a Previdência e estabelece limites para o pagamento de precatórios.
Paulo Paim também destacou que o governo federal já destinou aproximadamente R$ 91 bilhões para apoiar a reconstrução do Rio Grande do Sul. Desse montante, R$ 73,4 bilhões são referentes a novos investimentos, enquanto R$ 17,6 bilhões correspondem a benefícios antecipados e prorrogação de tributos. Além disso, o governo suspendeu o pagamento da dívida do estado pelos próximos três anos, totalizando um valor de R$ 23 bilhões.
A mobilização dos prefeitos e a atuação do Senado e do governo federal são essenciais para garantir a reconstrução e o desenvolvimento do Rio Grande do Sul após as recentes adversidades climáticas que impactaram a região.