O jovem, que passou os últimos seis meses distante de sua família, observava a festa virtual feliz em rever amigos. No entanto, as datas importantes, como seu aniversário, Natal, Ano-Novo e Dia das Mães foram celebradas à distância.
Flávio está cumprindo medida socioeducativa em uma das unidades da Fundação Casa há nove meses. Sua ausência mudou completamente a vida de Thais, que coordena um grupo de mais de cem mães da Fundação Casa, oferecendo orientação jurídica, apoio psicológico e até ajuda financeira.
A relação de Thais com Flávio teve um grande desafio quando ele foi internado, mas a mãe enfrentou o momento com firmeza e apoio. Flávio, por sua vez, revelou que cometeu a infração por adrenalina, justificando seu ato.
A Fundação Casa passou por transformações ao longo dos anos, evoluindo em suas práticas e objetivos. A presidente da instituição, Claudia Carletto, ressalta a importância do contato com as famílias dos internos para garantir uma reintegração eficaz.
Thais, por sua vez, sonha em criar cursos profissionalizantes para os jovens que saem da instituição, visando oferecer novas perspectivas de futuro. Enquanto aguarda a saída de Flávio, a mãe prepara sua casa com todo carinho e apoio, inclusive comprando uma moto, o sonho do filho, como símbolo de suporte e incentivo para o futuro.
O caso de Thais e Flávio reflete não apenas uma história pessoal de superação e apoio familiar, mas também os desafios e evoluções enfrentados pelas instituições de acolhimento socioeducativo no Brasil. A jornada de Thais mostra a importância do amor, do diálogo e do apoio mútuo na jornada de reinserção e ressocialização dos jovens que passam por situações similares.
