Servidores ambientais ampliam greve em 21 estados, mantendo apenas atividades essenciais em regime especial para emergências climáticas.

Os servidores ambientais ampliaram sua greve iniciada no último dia 24, com a adesão de mais estados para o movimento, chegando a 21 a partir desta segunda-feira (1º). A categoria exige melhores condições de trabalho, reestruturação da carreira e reajuste salarial por parte do governo de Lula, do PT.

A greve dos servidores ambientais mantém apenas algumas atividades em regime especial, voltadas principalmente para emergências, como o combate aos incêndios no pantanal e às chuvas no Rio Grande do Sul. A área de fiscalização também foi incluída nesse regime especial, mas apenas para casos de emergências ou risco à vida.

Nesta segunda-feira, os servidores realizaram um protesto em frente ao Ministério do Meio Ambiente, em Brasília, entregando uma carta à chefe da pasta, Marina Silva. O documento, assinado pelos 98 novos analistas ambientais do órgão, solicita o apoio da ministra à mobilização.

A demanda por valorização dos profissionais do Ministério do Meio Ambiente, Ibama, Serviço Florestal e ICMBio vem desde o final de 2022, durante a transição para o terceiro governo de Lula. Os servidores argumentam que a carreira foi sucateada e assediada durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas mesmo assim resistiu ao desmonte da política ambiental.

Após meses de negociações pela reestruturação da carreira sem chegar a uma conclusão, a mobilização dos servidores alcança agora diversos estados brasileiros. A última proposta de reestruturação apresentada pelo governo não foi aceita pelos trabalhadores, resultando na continuidade da greve e na manutenção das atividades apenas em áreas de emergência.

Diante desse cenário, a greve dos servidores ambientais se mantém como uma forma de pressionar o governo para atender suas reivindicações e garantir melhores condições de trabalho para a categoria.

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