Novo presidente do Condepe critica violência policial na Cracolândia e anuncia ações para garantir direitos humanos em São Paulo.

O novo presidente do Condepe (Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana), Adilson Sousa Santiago, de 44 anos, expressou sua preocupação com a violência das forças policiais que atuam na região da cracolândia, localizada no centro de São Paulo. Em uma entrevista recente, Santiago criticou a instalação de grades na rua dos Protestantes, classificando-as como segregação e desumanidade.

Nascido e criado na Vila Brasilândia, periferia da capital paulista, Santiago possui formação em pedagogia, jornalismo e está atualmente cursando direito. Ele é casado e pai de quatro filhos. A liderança do Condepe é de extrema importância na defesa dos direitos humanos no estado, e o órgão é responsável por questões como a indicação do ouvidor da polícia ao governador.

Santiago destacou a falta de políticas eficazes de cuidado para os dependentes químicos na cracolândia e ressaltou a necessidade de um olhar mais humano e atencioso para essa população marginalizada. Ele pretende reativar a Comissão Especial da Cracolândia no Condepe e realizar visitas à região, acompanhado de representantes da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal, para avaliar a situação dos moradores e a atuação dos serviços disponíveis.

Além disso, o presidente está preocupado com a violência policial na Baixada Santista e pretende propor ações que garantam a preservação dos direitos essenciais e reparação do Estado às vítimas de abusos. Indicado ao Condepe pelo Instituto Rosa dos Ventos, uma organização social da Vila Brasilândia, Santiago é o representante da sociedade civil no conselho, que conta com representantes de diversas instâncias governamentais.

Diante de desafios que envolvem a violência policial, a falta de políticas efetivas de cuidado e a segregação dos vulneráveis sociais, Adilson Sousa Santiago assume a presidência do Condepe com a missão de defender os direitos humanos e buscar soluções mais humanitárias para a população em situação de vulnerabilidade.

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