O ministro enfatizou que o dólar subiu mais em relação ao real do que em comparação com moedas de países emergentes, mencionando que a desvalorização da moeda brasileira foi mais acentuada em comparação com Colômbia, Chile e México. Haddad ressaltou que a desvalorização do real tem chamado a atenção e que é importante melhorar a comunicação para esclarecer a situação econômica do país.
Em relação ao possível impacto da alta do dólar, Haddad acredita que a moeda norte-americana tende a se estabilizar nas próximas semanas e até mesmo reverter parte da valorização recente. Quanto a uma possível intervenção do Banco Central no câmbio, o ministro afirmou que a decisão cabe exclusivamente à autoridade monetária.
Além disso, Haddad compartilhou uma notícia positiva sobre a arrecadação de junho, que superou as expectativas, mesmo com os desafios provocados pelas enchentes no Rio Grande do Sul. O ministro destacou que os resultados econômicos têm sido favoráveis nos últimos meses e que a equipe econômica está confiante em apresentar um Orçamento equilibrado para o próximo ano.
Haddad também abordou a expectativa do mercado financeiro em relação a medidas de corte de gastos e ao contingenciamento de verbas públicas. Ele informou que se reunirá com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para discutir esses temas e garantiu que o governo está comprometido em cumprir as metas fiscais estabelecidas.
Por fim, o ministro mencionou a finalização do Plano Safra e eventuais mudanças no projeto que regulamenta a reforma tributária sobre o consumo. Ele ressaltou a importância da comunicação e transparência nas ações do governo para garantir a estabilidade econômica do país.
