Durante o evento, os participantes destacaram a preocupante deterioração da saúde física e mental dos profissionais da comunicação. Diversos fatores foram apontados como responsáveis por essa situação, tais como a precarização e intensificação do trabalho, jornadas exaustivas e o frequente assédio moral e sexual enfrentado por jornalistas em seus locais de trabalho.
A precarização das condições de trabalho no jornalismo tem se tornado uma questão cada vez mais alarmante, levando a um impacto negativo na saúde dos profissionais. A intensificação das atividades, muitas vezes realizadas sob pressão e com prazos apertados, tem contribuído para o aumento do estresse e da ansiedade entre os jornalistas.
Além disso, a violência simbólica presente no ambiente de trabalho, caracterizada pelo assédio moral e sexual, também foi apontada como um fator relevante que afeta a saúde mental dos profissionais da comunicação. O ambiente hostil e desrespeitoso enfrentado por muitos jornalistas pode gerar consequências sérias para a saúde psicológica e emocional desses profissionais.
Diante desse cenário preocupante, o debate promovido pelo CCS do Congresso Nacional se mostrou fundamental para conscientizar a sociedade sobre a importância de garantir condições de trabalho dignas e saudáveis para os profissionais da comunicação. A saúde dos jornalistas é um tema que merece atenção e medidas efetivas para garantir o bem-estar e a qualidade de vida desses profissionais tão essenciais para a democracia e a informação.