No entanto, as incertezas fiscais no Brasil e o aumento dos rendimentos dos Treasuries e dos juros futuros contribuíram para limitar o alívio no câmbio. Os investidores locais também estão atentos a uma possível piora nas expectativas de inflação para este ano, conforme indicado pelo Boletim Focus. Apesar disso, a projeção para o IPCA em 2025 permaneceu estável, mantendo a estabilidade no radar do Banco Central.
Ao longo da semana, a agenda internacional está mais agitada, com destaque para o relatório de emprego americano (payroll) de junho, que será divulgado na sexta-feira. Além disso, os presidentes do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, e do BC do Brasil, Roberto Campos Neto, participam de um painel em um fórum do BCE em Portugal.
No mercado interno, a produção industrial de maio será um dos principais destaques, com divulgação prevista para quarta-feira. Às 9h41, o dólar à vista registrava uma queda de 0,18%, sendo cotado a R$ 5,5783. Enquanto isso, o dólar para agosto recuava 0,25%, chegando a R$ 5,5965. O índice DXY do dólar em relação a seis moedas principais também apresentava uma baixa de 0,10%, enquanto o juro da T-Note de 10 anos subia para 4,448%.
Esses movimentos no mercado cambial e financeiro refletem a sensibilidade dos investidores às incertezas fiscais e econômicas no Brasil e no cenário global, além de evidenciar a busca por oportunidades em meio às volatilidades e desafios enfrentados.
