Além disso, os agentes públicos têm um prazo limitado para tomar certas medidas antes do pleito. Até a próxima sexta-feira, nomeações, exonerações, contratações e participação em eventos de inauguração de obras públicas ainda podem ocorrer. No entanto, a partir do sábado, todas essas ações estarão vetadas para garantir a lisura do processo eleitoral.
Mesmo os prefeitos que não concorrerão neste ano, como Paulo Serra, Orlando Morando e José Auricchio Júnior, também terão que cumprir as restrições impostas neste período eleitoral. Outra data relevante é 20 de julho, quando o Tribunal Superior Eleitoral divulgará a quantidade de eleitores em cada cidade, fator determinante para os limites de gastos de campanha.
Após essa data, terá início o período de convenções, que durará até 5 de agosto, quando partidos e federações definirão oficialmente seus candidatos e coligações. Com a criação de federações, como PT/PV/PCdoB, PSDB/Cidadania e PSOL/Rede Sustentabilidade, a distribuição de candidaturas entre os partidos será um desafio a ser enfrentado nas próximas semanas.
O registro das candidaturas está previsto para o dia 15 de agosto, com a divulgação dos percentuais de candidaturas femininas e de pessoas negras pelo TSE no dia 20. Todos esses dados serão cruciais para a definição dos valores do fundo partidário e do fundo especial de financiamento de campanha.
A campanha eleitoral terá início em meados de agosto, tendo o primeiro turno marcado para 6 de outubro. Nas cidades com menos de 200 mil eleitores, como Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra e São Caetano, a eleição será em turno único. Já nas demais cidades, um segundo turno está previsto para 27 de outubro, caso nenhum candidato alcance a maioria absoluta de votos no primeiro turno.