O avanço chinês nesse setor é atribuído ao compromisso do governo chinês com a transição energética, iniciado no plano quinquenal de 2021. A China planeja construir 150 novos reatores nos próximos 15 anos, o que seria suficiente para suprir a demanda de eletricidade de mais de dez cidades do tamanho de Pequim e substituir usinas de carvão.
Além disso, a China estabeleceu metas ambiciosas de emissão de CO2, com o objetivo de atingir a neutralidade de carbono antes de 2060. Esse contexto, aliado às políticas climáticas do país, tem impulsionado o rápido desenvolvimento da indústria nuclear chinesa.
No entanto, o relatório do ITIF questiona se a China é de fato inovadora tecnologicamente nesse setor, citando acordos e supostos furtos de tecnologia americana. Ainda assim, a exportação da tecnologia nuclear chinesa, representada pelos reatores Hualong, já está em curso, com instalações no Paquistão e negociações em andamento com outros países.
O relatório também destaca a necessidade de os Estados Unidos aumentarem o financiamento para o setor nuclear e estabelecerem parcerias com seus aliados para competir com a China no mercado global. A ITIF defende que cada projeto nuclear fechado pelos EUA e seus aliados com países em desenvolvimento representa uma vitória para as economias democráticas.
É importante ressaltar que o relatório não aborda possíveis impactos ambientais negativos da energia nuclear, como os riscos de acidentes e os resíduos radioativos. Essa questão levanta preocupações entre ambientalistas, que alertam para os possíveis perigos das usinas nucleares, especialmente se forem instaladas em regiões mais vulneráveis.