Durante o comício em Raleigh, Biden, de 81 anos, enfrentou as críticas sobre sua idade e seu desempenho no debate, admitindo que talvez não debata mais como costumava. No entanto, reforçou sua capacidade de liderança e sua determinação em seguir em frente. Enquanto isso, a mídia e estrategistas políticos expressaram alarme, levantando dúvidas sobre a capacidade de Biden de manter-se na corrida, especialmente após seu desempenho duvidoso no confronto com Trump.
Apesar das incertezas do público e dos especialistas, a campanha de Biden afirmou que não houve discussões internas sobre a possibilidade de substituição do candidato. O ex-presidente Obama também fez questão de expressar seu apoio a Biden, destacando que noites ruins de debate são comuns e que o mais importante é a escolha entre alguém que luta pelo povo e alguém centrado em si mesmo.
Mesmo com os democratas prometendo apoio a Biden, alguns especialistas sugerem que a substituição do candidato ainda é uma possibilidade. No entanto, para isso acontecer, Biden teria que desistir da corrida e os delegados prometidos a ele seriam redistribuídos. Neste cenário, a vice-presidente Kamala Harris surgiria como uma candidata viável, apesar de não ser uma nomeação automática.
Com a proximidade da eleição e as incertezas em relação à capacidade de Biden de levar a campanha adiante, o Partido Democrata se vê diante de uma situação delicada e cheia de possibilidades. Resta aguardar os desdobramentos e ver como a situação se desenvolverá nas próximas semanas.