Foi nesse momento que ele fez uma observação marcante, dizendo: “Você reconhece boa atuação assistindo TV sem volume”. A genialidade dessas atrizes renomadas se destacava mesmo sem o som, enquanto atores menos experientes não conseguiam transmitir a mesma qualidade em suas atuações.
Essa reflexão voltou à mente do jovem anos depois, ao assistir ao debate entre Trump e Biden na CNN. Mesmo sem som, a atuação dos candidatos era clara como água. Trump, com sua exuberância e excentricidade, contrastava com a expressão apática e desinteressante de Biden.
A atuação de Biden no debate foi comparada a uma atriz inexperiente em “Malhação”, enquanto Trump representava uma figura enérgica e marcante, como um personagem de cinema. A escolha do candidato democrata foi questionada, levando a uma reflexão sobre a masculinidade e a necessidade de lideranças fortes e corajosas, independentemente do gênero.
Apesar dos questionamentos, a escolha de Biden como candidato à presidência dos Estados Unidos foi inevitável. A busca por um líder capaz de enfrentar os desafios do país em um momento crítico torna-se cada vez mais urgente. A virilidade tosca presente em líderes do século 20 precisa ser revista, abrindo espaço para uma liderança mais inclusiva e representativa.
Assim, a atuação de Biden e Trump no debate ressalta a importância de uma liderança que vai além da simples representação de virilidade. O desafio dos eleitores é escolher um líder capaz de enfrentar os desafios atuais com coragem, empatia e determinação, independentemente de estereótipos de gênero ou idade.