“É uma melhora que vem se consolidando ao longo do tempo. São avanços que vêm sendo observados a cada trimestre. Essas expansões são contínuas e têm batido recordes trimestre após trimestre. Existe um processo cumulativo desses ganhos”, afirmou Beringuy.
A taxa de desemprego caiu de 7,8% no trimestre terminado em fevereiro para 7,1% no trimestre encerrado em maio. Esse resultado representa uma melhora em relação aos 7,5% registrados no trimestre anterior. De acordo com a pesquisadora, o panorama econômico favorável tem impulsionado a criação de empregos, alimentando um ciclo positivo: com mais trabalhadores empregados, há aumento da renda e da demanda.
“Essa melhora está relacionada com a recuperação da atividade econômica. O mercado de trabalho está demandando mais profissionais devido ao crescimento econômico. É visível que a atividade econômica está precisando de mais trabalhadores, o que tem permitido esse crescimento contínuo da população ocupada”, explicou Beringuy.
Indicadores macroeconômicos, como a redução da taxa de juros, a diminuição da inadimplência e a estabilização da inflação, estão contribuindo para o cenário positivo no emprego. No último trimestre, o país gerou mais de um milhão de vagas, elevando o número de pessoas empregadas para um recorde de 101,331 milhões. Além disso, a população desempregada diminuiu em 751 mil pessoas em relação ao trimestre anterior, totalizando 7,783 milhões de desempregados.
As contratações sazonais na área de educação foram um dos principais fatores impulsionadores da geração de empregos no trimestre até maio. “Apesar de estarmos falando apenas do setor educacional, o destaque está na educação fundamental, que é oferecida em todo o país”, explicou Beringuy.
Em resumo, os dados atuais indicam uma tendência positiva no mercado de trabalho brasileiro, com perspectivas promissoras para a economia e para a população empregada.
