Segundo informações do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), a empresa responsável pela demolição utilizou duas toneladas de dinamite para realizar a operação. A ponte, localizada no km 174 da rodovia BR-116, na serra gaúcha, apresentava fissuras na pista e risco de colapso das pilastras após a inundação.
Após a implosão, teve início o processo de remoção dos destroços, com previsão da chegada de equipamentos e materiais para a construção da nova ponte já na próxima semana. A obra emergencial está estimada em R$ 31 milhões e terá 180 metros de extensão, além de ser um metro mais larga que a anterior para evitar novos problemas.
O ministro da Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, destacou a importância da ação para dar lugar a uma ponte mais resistente e rápida de ser construída. Enquanto a nova estrutura não é finalizada, um acesso provisório será instalado para garantir a mobilidade na região.
Curiosamente, o Arquivo Histórico Municipal Lino Grings de Nova Petrópolis relembrou que Getúlio Vargas visitou a ponte recém-instalada no distrito de São Sebastião do Caí na década de 1940, proporcionando um acesso mais prático e menos isolamento para os moradores locais.
A reconstrução da ponte sobre o rio Caí se torna uma prioridade para restabelecer a conexão entre as cidades afetadas e garantir a segurança dos transeuntes que utilizam a via diariamente.