Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística mantém qualidade da coleta de dados mesmo após enchentes no Rio Grande do Sul.

Os esforços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no Rio Grande do Sul para manter a qualidade da coleta de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua referentes a maio foram destacados pela coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy. Mesmo com os prejuízos causados pelas enchentes na região, a pesquisa conseguiu ser realizada parcialmente por telefone nos locais afetados.

“A mobilização das equipes tem sido fundamental para a realização das entrevistas, mesmo quando não é possível fazê-las presencialmente. Com esse esforço concentrado no Rio Grande do Sul, conseguimos manter a coleta de forma satisfatória”, afirmou Beringuy.

A amostra da Pnad está distribuída por todo o Estado do Rio Grande do Sul, abrangendo áreas tanto mais atingidas pelas inundações quanto menos afetadas pelas chuvas. Segundo a pesquisadora, essa distribuição permite retratar toda a diversidade existente dentro do Estado.

“Não concentramos a amostra apenas nas áreas mais danificadas, o que nos permite ter um panorama completo do que está acontecendo em todas as regiões do Estado”, explicou Beringuy.

O impacto das enchentes no mercado de trabalho gaúcho será mensurado na próxima divulgação da Pnad Contínua Trimestral, referente ao segundo trimestre de 2024. Essa análise revelará dados detalhados sobre o desemprego nos Estados e regiões do país, permitindo entender melhor as consequências das adversidades climáticas na economia da região.

Os esforços do IBGE em manter a coleta de dados mesmo diante das dificuldades locais demonstram a importância e a seriedade do trabalho realizado pelo instituto na produção de informações estatísticas fundamentais para o desenvolvimento do país.

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