Homens brancos, héteros e idosos liderando eleições americanas: o poder ainda é um lugar masculino. Por que o futuro persiste nas mãos deles?

No cenário político atual dos Estados Unidos, a liderança na corrida eleitoral é ocupada por dois homens brancos, heterossexuais e idosos, fato que desperta frustração e reflexão sobre a representatividade feminina e a diversidade na política. A constatação de que homens com características tão tradicionais dominam os cargos políticos mais importantes do mundo, como a presidência dos EUA, evidencia que o poder ainda é predominantemente masculino.

Donald Trump, com seu perfil narcisista, mentiroso e controverso, contrasta com Joe Biden, considerado mais sensível e decente, porém com uma energia considerada fraca para a função de presidente. Ambos os candidatos, apesar de suas diferenças, não representam opções ideais para o cargo, levantando questionamentos sobre a falta de diversidade e renovação na política americana.

A promessa de que “o futuro é feminino” parece distante da realidade política atual, onde as decisões e políticas públicas continuam sendo mediadas predominantemente por homens. A falta de representatividade feminina nas esferas de poder reflete a necessidade de uma maior participação e protagonismo das mulheres na tomada de decisões políticas.

A história tem registrado avanços na inserção das mulheres em cargos de liderança, porém, o protagonismo necessário para transformar efetivamente as políticas públicas e superar a visão limitada da vivência masculina ainda é uma questão em aberto. As mulheres conectadas com a realidade contemporânea e as demandas da sociedade atual precisam ocupar espaços de poder e influência para que as políticas reflitam as necessidades e experiências de todas as pessoas, não apenas de uma parcela da população.

O engajamento crescente das mulheres na política, evidenciado nas eleições americanas e em outros processos eleitorais ao redor do mundo, sinaliza uma mudança nas agendas políticas, com temas como igualdade salarial, direitos reprodutivos e combate à violência doméstica ganhando destaque nas discussões e na decisão do voto. O ativismo feminino e jovem na política do século 21 demonstra um potencial transformador que pode impactar positivamente a representatividade e a diversidade nos governos.

Diante desse cenário, a questão persiste: por que o futuro ainda está predominantemente nas mãos dos homens? A necessidade de uma maior inclusão e representatividade feminina na política é evidente e urgente, a fim de garantir a diversidade de vozes e experiências na tomada de decisões que afetam a sociedade como um todo.

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