Segundo informações divulgadas pela Secretaria da Segurança Pública (SSP), o disparo que vitimou Edneia partiu da arma de um policial militar. As autoridades estão investigando o caso, com a 3ª Delegacia de Homicídios de Santos e a Polícia Militar atuando no Inquérito Policial Militar para esclarecer as circunstâncias da morte.
De acordo com a SSP, o Inquérito Policial Militar será encaminhado à Justiça Militar, com a suspeita de homicídio culposo. O policial responsável pelo disparo foi afastado de suas funções até que todo o processo seja concluído.
Edneia era conhecida por sua fé e estava dialogando com uma amiga sobre Jesus no momento em que foi atingida pelo tiro fatal. Sua irmã, Andréia Fernandes, revelou que a vítima tinha planos de sair da região de risco onde vivia, estudando para se tornar enfermeira e oferecer um futuro melhor para seus filhos.
O caso gerou controvérsia, com testemunhas contestando a versão oficial apresentada pela SSP. A morte de Edneia ocorreu durante a Operação Verão, uma ação policial que teve alta letalidade. Essa operação, somada à Operação Escudo do ano anterior, resultou em mais de 80 vítimas.
A comunidade local está em luto e exige respostas sobre o ocorrido. A morte de Edneia Fernandes Silva levanta questões sobre o uso da força policial e a necessidade de medidas que garantam a segurança da população sem resultar em tragédias como essa.