IPC-M acelera para 0,46% em junho e impacto maior vem de alimentos e vestuário, aponta FGV.

No último mês de junho, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) registrou uma aceleração de 0,46%, em comparação com os 0,44% observados em maio, conforme dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Essa variação faz parte do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), indicando uma leve alta nos preços de bens e serviços consumidos pelas famílias.

Dentre as oito classes de despesa que compõem o índice, quatro apresentaram aumento em suas taxas de variação. Os destaques ficaram por conta dos segmentos de Alimentação, que passou de 0,51% para 0,96%, Vestuário, saindo de -0,58% para 0,42%, Habitação, com variação de 0,29% para 0,38%, e Despesas Diversas, que subiu de 0,20% para 0,45%. Já os grupos de Transportes, Educação, Leitura e Recreação, Comunicação e Saúde e Cuidados Pessoais tiveram desaceleração em suas taxas de variação.

Entre os produtos que mais influenciaram na alta do IPC-M em junho estão a batata-inglesa, leite tipo longa vida, taxa de água e esgoto residencial, gasolina e aluguel residencial. Por outro lado, alguns itens tiveram um impacto negativo no índice, como a banana-prata, passagem aérea, mamão papaya, laranja-pera e cebola.

Esses dados refletem a dinâmica do mercado e o comportamento dos preços no cenário econômico atual, sendo essencial para os consumidores e investidores acompanharem de perto a evolução dos índices de preços. A variação do IPC-M é um indicativo importante para acompanhar a inflação e pode influenciar as decisões de consumo e investimento.

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