Durante seu discurso, o senador questionou a complexidade em determinar a quantidade exata de maconha que não configura mais um crime. Ele levantou questões sobre como seria feita essa medição, quem seria responsável por isso e se a autoridade policial estaria munida de equipamentos adequados para realizar essa verificação de forma precisa.
Além disso, Amin não poupou críticas à suposta falta de clareza por parte do STF em relação às sanções administrativas que seriam aplicadas nesses casos. Para o senador, essa nova política pública trazida pela decisão do tribunal traz um sentimento de desânimo e revolta, levando até mesmo à necessidade de sessões de psicoterapia para aqueles que depositam sua confiança no trabalho do Parlamento.
O senador ainda lamentou a sensação de incerteza e obscuridade causada por decisões monocráticas e colegiadas do STF, que parecem desconsiderar o papel do Congresso Nacional na elaboração das leis. Amin enfatizou que tais decisões representam um desafio para o que foi decidido no Senado Federal, gerando um cenário de conflito entre os poderes.
Diante dessas considerações feitas por Esperidião Amin, fica evidente a discordância e preocupação do senador em relação à recente decisão do STF, trazendo à tona um debate importante sobre os limites do poder judiciário frente ao legislativo no país.