De acordo com o documento, a tendência é de que a inflação mensal apresente uma redução nos próximos meses, influenciada por fatores sazonais. No entanto, o índice acumulado em 12 meses não deve diminuir significativamente. A composição da inflação prevista destaca a queda nos preços de alimentos, que tiveram um aumento expressivo no trimestre encerrado em maio, mas devem registrar uma variação menor nos próximos meses devido a fatores como as enchentes no Rio Grande do Sul e o clima seco no Sudeste e no Centro-Oeste.
O relatório também aponta que os preços administrados devem apresentar uma variação menor, impulsionados pelo fim dos efeitos do reajuste de preços máximos de medicamentos em abril, menores variações em energia elétrica e perspectiva de estabilidade no preço da gasolina após os aumentos anteriores. No que diz respeito aos preços de bens industriais, espera-se que mantenham variações baixas, de acordo com a evolução dos preços ao produtor.
Por outro lado, os preços de serviços devem registrar variações mais altas, com a finalização das reduções expressivas nos preços de passagens aéreas. A inflação subjacente também deve continuar sofrendo pressão. O documento reitera que a situação de curto prazo está em linha com os núcleos de inflação situando-se acima da meta, mas dentro do intervalo de tolerância estabelecido. Essas projeções do Banco Central refletem a análise detalhada da situação econômica atual e oferecem insights importantes para a tomada de decisões futuras.
