Durante a sessão, especialistas foram convidados a compartilhar seus conhecimentos e opiniões sobre o parecer enviado ao Ministério da Educação, que traz diretrizes para o atendimento de estudantes autistas. Dentre os temas abordados, destacaram-se os interesses econômicos envolvidos nesse processo, a importância da atuação de profissionais de saúde dentro do ambiente escolar e a necessidade de um adequado financiamento para a formação pedagógica voltada à inclusão.
Questões como a falta de recursos financeiros para a capacitação de professores, a carência de profissionais especializados em autismo nas escolas e a pressão por resultados acadêmicos muitas vezes colocam em xeque a qualidade do atendimento oferecido aos estudantes autistas. Os especialistas presentes na audiência ressaltaram a importância de se investir não apenas em infraestrutura, mas também na formação continuada dos profissionais envolvidos nesse processo.
A busca por uma educação mais inclusiva e igualitária para todos os alunos, independente de suas diferenças, deve ser uma prioridade para o sistema educacional brasileiro. A audiência pública realizada na CE mostrou que ainda há muito a ser feito para garantir que os estudantes autistas recebam a devida atenção e apoio nas escolas. Espera-se que as discussões e propostas apresentadas durante o encontro possam contribuir para a implementação de políticas públicas mais eficientes nesse sentido.
