Vacina para herpes zóster atrai mais pacientes aos consultórios em busca de informações, mesmo sem aumento significativo de casos.

A divulgação de uma nova vacina para herpes do tipo zóster tem impactado significativamente o número de pacientes que buscam informações e tratamento para essa doença. Mesmo em cidades onde os casos são poucos ou não aumentaram, a relevância da vacina tem levado mais pessoas aos consultórios médicos em busca de esclarecimentos.

A herpes se apresenta em três formas diferentes: a tipo 1, conhecida como herpes labial; a tipo 2, que é a genital; e a forma mais grave, a zóster, que afeta pacientes que tiveram contato com o vírus da catapora. Essa última pode causar dor intensa, que pode persistir mesmo após o desaparecimento das lesões na pele.

O médico infectologista Juvêncio Furtado explicou que, apesar de não ter havido um aumento no número de casos, a ampla divulgação da vacina tem estimulado mais conversas sobre a doença. Ele ressaltou que a vacina contra o Vírus Varicela Zóster é indicada para pessoas acima de 50 anos, embora a herpes seja uma família de oito vírus, sendo a labial e a genital as mais comuns.

De acordo com a infectologista Elaine Matsuda, embora não tenha sido observado um aumento significativo nos casos, a divulgação da vacina tem levado mais pacientes a buscarem informações sobre a herpes zóster. Ela destacou que a vacina, disponível apenas na rede particular, é indicada para pessoas acima de 50 anos e tem como objetivo prevenir as formas mais graves da doença, que podem causar dores incapacitantes.

Em relação aos casos nas cidades da região do ABC paulista, os dados apontam um aumento em Diadema, de 39 para 56 casos no período de janeiro a maio. Já em Ribeirão Pires, houve um aumento de quatro para seis casos no mesmo período do ano passado. Em Santo André, embora não tenham sido divulgados números específicos, o município informou que conta com exames para detecção da herpes em sua rede de saúde.

Em resumo, a divulgação da vacina para herpes zóster tem gerado um aumento no interesse das pessoas por informações e tratamentos para essa doença, mesmo em locais onde os casos não apresentam um crescimento significativo. É importante estar atento aos sintomas e buscar orientação médica para um diagnóstico e tratamento adequados.

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