Após assumir o cargo, Velásquez ordenou a retirada das tropas das ruas, declarando: “Na condição de comandante-geral do Exército, ordeno que todos os militares envolvidos nas operações de rua retornem às suas unidades”. O presidente Arce, em um pronunciamento na Casa Grande del Pueblo, a residência presidencial boliviana, criticou a tentativa de golpe, chamando atenção para a importância da democracia no país.
Arce agradeceu o apoio do povo boliviano nas redes sociais, assim como manifestou gratidão aos países que se pronunciaram a favor da democracia boliviana e à polícia local. O presidente convocou a população a manter a calma e se unir contra qualquer movimento golpista.
Entenda a situação: As Forças Armadas bolivianas ocuparam a praça central de La Paz, enquanto um veículo blindado se aproximava do palácio presidencial. O presidente Arce denunciava um suposto golpe contra seu governo e solicitava apoio internacional. O comandante Juan José Zuñiga, que havia liderado as operações, afirmou que bloquearia o retorno de Evo Morales, ex-presidente boliviano, ao poder.
Zuñiga alegou que o país enfrenta uma crise econômica, com esgotamento das reservas do Banco Central e pressão sobre a moeda nacional. Morales, por sua vez, acusou Zuñiga de tentar dar um golpe de Estado e convocou seus seguidores para manifestações em defesa da democracia.
A situação permanece tensa na Bolívia, com a população aguardando novos desdobramentos e manifestando apoio às autoridades constitucionais do país.
